quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Adição de Glicerina

Porco no PET?


PRODUÇÃO DO POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) MODIFICADO COM GLICEROL E DERIVADOS

Dissertação de Mestrado apresentada ao 
Programa de Pós-graduação em Engenharia Química, 
COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro

1.Introdução................................................................................................................ 1
2.Revisão Bibliográfica............................................................................................... 4
2.1. Propriedades e Aplicações................................................................................... 4
2.1.1. Degradação Térmica do PET............................................................................. 5
2.1.2. Estrutura Morfológica........................................................................................ 6
2.2. Processos de Síntese do PET................................................................................. 8
2.2.1. Etapa de Pré-Polimerização............................................................................... 9
2.2.2. Etapa de Policondensação................................................................................ 10
2.2.3. Etapa de Policondensação no Estado Sólido .................................................. 12
2.3. Concorrentes e Substitutos do (PET) ...................................................................12
2.3.1. Substitutos do PET a Partir de Fontes Renováveis...   ..................................... 14
2.3.2- PET Ramificado............................................................................................... 19
2.3.3. O Uso do Glicerol para a Produção de PET Ramificado............................... 21
2.4-O Glicerol na Indústria de Polímeros................................................................. 24
3.Metodologia Experimental.............................................................................................. 27
3.1- A Unidade Experimental..................................................................... 27
3.2- Procedimentos de Reação ................................................................... 30
3.2.1-Reagentes.............................................................................................. 30
3.2.2- Polimerização....................................................................................... 30
3.3-Técnicas de Caracterização....................................................................... 32
3.3.1-Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR).. 32
3.3.2-Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC)............................................... 33
3.3.3- Análise Termogravimétrica (TGA)................................................................. 35
3.3.4- Viscosimetria.................................................................................................... 35
3.3.6-Espalhamento de Raios-X (DR-X)................................................................. 37
3.3.7-Cromatografia de Permeação em Gel (GPC)................................................. 38
4.Resultados e Discussão ........................................................................................ 39
4.1 – Reação Padrão de Produção do PET ........................................................... 39
4.2 – Efeito do Glicerol nas Propriedades do PET ............................................... 44
4.3 – Efeito do 3-Oxialil-1,2-propanodiol nas Propriedades do PET .................. 57
4.4 – Efeito do Isopropilenoglicol nas Propriedades do PET .............................. 65
5.Conclusões e Sugestões ...................................................................................... 72
6.Referências Bibliográficas ................................................................................ 751

Conclusões e Sugestões
Tomando como base os resultados obtidos nos diversos ensaios experimentais 
realizados nessa dissertação, algumas conclusões podem ser obtidas. Primeiramente, foi mostrado que glicerol, 3-oxialil-1,2-propanodiol e 1,2-propanodiol podem ser incorporados na cadeia do polímero durante as etapas de oligomerização e policondensação no estado fundido do PET de forma expressiva e que a incorporação desses comonômeros pode provocar modificações significativas nas propriedades dopolímero final. Isso pode permitir o desenvolvimento de novos grades comerciais de PET no futuro.
O uso de altas concentrações de glicerol na polimerização é limitado pela 
tendência de formação de materiais reticulados. Nesse estudo, o uso de 15 mol% de 
glicerol no meio reacional resultou em um polímero com alto grau de reticulação, 
quando a reação foi conduzida de forma similar à usada para produzir o PET 
homopolímero. Como a produção de polímeros reticulados no ambiente do reator pode não ser interessante, devido à impossibilidade de processar essas resinas posteriormente através da fusão, o alto conteúdo de glicerol deve ser compensado pela redução da conversão, que só deve ser aumentada durante o processamento (cura). 
Uma possível alternativa para aumentar o uso do glicerol na indústria de 
plásticos é utilizar compostos derivados do glicerol e com menor funcionalidade. O uso dessa técnica permitiu incorporar pelo menos 25 mol% de 3-oxialil-1,2-propanodiol e 100 mol% de IPG nos ensaios. Nesses casos, foi mostrado que é possível obter resinas com menor cristalinidade, menores temperaturas características de transição térmica e maiores viscosidades intrínsecas que aquelas obtidas com amostras de PET homopolímero nas mesmas condições de reação. 
A presença do glicerol ou de seus derivados no meio reacional provocou, em 
todos os casos, aumento da taxa de reação na primeira etapa da reação e um maior grau de avanço na segunda etapa, o que do ponto de vista industrial pode resultar em diminuição considerável dos custos de produção. Foi observado ainda que a simples 73 presença do glicerol no ambiente de reação não é capaz de melhorar a taxa da reação sem a presença do sistema catalítico, de maneira que o efeito observado é essencialmente cinético.
As variações nas temperaturas de fusão e cristalização do polímero se mostraram 
bem correlacionadas com o teor de comonômero inserido no sistema. As resinas 
modificadas tanto com o glicerol quanto com seus derivados apresentaram redução nas temperaturas de fusão e cristalização. A diminuição da temperatura de fusão permite que se processe a resina sob temperaturas mais brandas. Já a diminuição na temperatura de cristalização dificulta a cristalização do material, o que é importante para diversas aplicações onde é desejável, principalmente, a produção de matérias transparentes. A presença dos comonômeros afetou negativamente a estabilidade térmica, pois a presenças das ramificações e dos grupos laterais de cadeia facilitaram o processo de degradação do polímero. Contudo, a redução da estabilidade térmica das amostras analisadas não foi muito pronunciada. Como a incorporação do comonômero provoca diminuição da temperatura de fusão, permitindo o processamento do polímero a temperaturas mais brandas, essa diminuição da estabilidade térmica pode não constituir um fato relevante. 
As análises de viscosidade intrínseca e GPC indicaram que, de forma geral, 
ocorreu aumento de massa molar, tanto nas reações em que foi utilizado glicerol quanto nas reações em que foi utilizado um derivado do glicerol. O aumento da massa molar é devido à inserção de ramificações e de grupos laterais extras na cadeia, além de resultar do aumento da velocidade de reação.
Mostrou-se também que o momento em que se faz a adição do glicerol no meio 
reacional também influencia as propriedades do polímero final obtido. Na reação em que se adicionou o glicerol no fim da etapa de oligomerização, o polímero apresentou maior facilidade de cristalizar e foi observada uma sutil diminuição na estabilidade térmica. Ambos os efeitos estão relacionados à formação de segmentos lineares mais longos. 
Além das mudanças ocorridas nas diversas propriedades dos polímeros, a 
incorporação dos comonômeros na cadeia pôde ser também observada através das 
modificações nos espectros de infravermelho das amostras, devido surgimento de 
bandas características de estruturas presentes na estrutura dos comonômeros.74
Como sugestão para trabalhos futuros propõe-se estudar a produção de resinas 
PET modificadas com outros derivados do glicerol, o acompanhamento do efeito da modificação no PET sobre suas propriedades mecânicas e a realização de reações com o acompanhamento da viscosidade do meio reacional, através da monitoração do torque exercido sobre o agitador, visando minimizar a formação de gel na polimerização no estado fundido. 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sem Bolor

Telhas de PET apresentam vantagem na construção civil

telhas pet
Segundo um estudo de um grupo de alunos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), as telhas fabricadas a partir de PET reciclado (politereftalato de etileno ou o plástico usado em garrafas de refrigerante) apresentam vantagens em relação aos telhados de cerâmica. A manufatura de telhas a partir do PET é um dos destinos dados ao material após a reciclagem.
Segundo o último censo da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET) o Brasil recolheu cerca de 260 quilotoneladas do plástico em 2009, e tem a segunda maior taxa de recuperação de garrafas no mundo, perdendo apenas para o Japão.
O processo de fabricação das telhas de cerâmica exige exploração de área natural para a retirada do barro. Além disso, com o tempo, esse material tem maior probabilidade de formação de mofo e fungos. Como o plástico é sintético, isso não acontece nas telhas de PET.
telhas pet
De acordo com a pesquisa ‘Utilização de Telhas de PET Reciclado na Construção Civil’, os modelos de plástico são capazes de resistir a temperaturas mais altas do que as de cerâmica. Enquanto os telhados convencionais suportam uma temperatura de até 50°C, a alternativa de PET suporta uma máxima de 85°C. Apesar das vantagens ambientais das telhas de PET, o custo das de cerâmica ainda é mais baixo. Os preços mais altos dos telhados de plástico são justificados  por conta do alto custo de produção, que ainda acontece longe dos grandes centros urbanos e usa técnicas novas no processo de transformação do material. No entanto, a diminuição nos custos para o construtor será na estrutura necessária para a sustentação das telhas, visto que estas são mais leves comparadas com as de cerâmica. Colaborador: Ricardo Carmo

Estrutura fundida


Bicicletas sustentáveis passam a circular a partir desta segunda-feira (25) (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santos)Bicicletas passam a circular a partir desta segunda-feira (25) (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santos)
A Guarda Municipal de Santos, no litoral de São Paulo, vai começar a usar 
bicicletas sustentáveis a partir desta segunda-feira (25). São três bicicletas desenvolvidas a partir de garrafas pet.  Os veículos vão circular pela orla, na ciclovia e na faixa de areia, onde serão testadas por membros da corporação.
O objetivo é verificar se o sistema de suspensão e o assento das bikes atendem às exigências das atribuições diárias da Guarda Municipal. Após 30 dias de testes e uma eventual aprovação do veículo, a Guarda se reunirá com o fabricante para discutir ajustes necessários, como o incremento de buzina, luminoso e suportes para refil com água e tonfa (espécie de cassetete de madeira).
Com estruturas centrais produzidas a partir da reciclagem de garrafas pet, as bicicletas são fabricadas a partir da utilização 20 unidades desse produto para cada quadro, que
tem flexibilidade natural e absorve as pequenas imperfeições do terreno irregular. O peso é de aproximadamente 5 quilos e suporta uma capacidade 20 vezes maior, de até 100 quilos.

Proveta proveitosa

Defesa Civil usa garrafas pet como pluviômetros

       O Parque Portugal, em Valinhos, será o primeiro bairro no município a receber nesta sexta-feira, dia 8, um pluviômetro confeccionado com garrafa pet pela própria equipe da Defesa Civil do município, órgão da Secretaria de Defesa do Cidadão da Prefeitura. O material de plástico e baixo custo, ao ser transformado em pluviômetro, passa a ser um importante instrumento para que a Defesa Civil analise os índices de chuva no bairro considerado área de risco de deslizamentos de terra. Por determinação do prefeito Marcos José da Silva (PMDB), que desde 2005 tem dado atenção especial ao trabalho da Defesa Civil, o município é o terceiro do Estado a utilizar o pluviômetro com garrafa pet, depois de Campinas e Santo André que se inspiraram na Defesa Civil de Petrópolis, no Rio de Janeiro, precursora no uso da tecnologia desenvolvida pela USP (Universidade Estadual de São Paulo).
      Segundo o diretor do Departamento de Coordenadoria de Defesa Civil, Eduardo Matias, além desta primeira unidade a ser implantada no Parque Portugal, mais nove serão confeccionadas para instalação em outras regiões do município, como os bairros rurais Reforma Agrária, Macuco e São Bento do Recreio, além do Jardim do Lago, Jardim Pinheiros e Jardim São Marcos. “Este projeto permite o envolvimento das comunidades em ações preventivas da Defesa Civil. As unidades serão instaladas nos quintais das moradias, onde as famílias nos auxiliarão no acompanhamento das medições, passando por telefone diariamente os índices de chuva captados no recipiente”, explica Matias. Ele ressalta que antes desta iniciativa, o município utilizava somente um pluviômetro padrão, instalado no Parque Municipal “Monsenhor Bruno Nardini”, em 2005, para a medição.
      O diretor também destaca que os pluviômetros nos bairros serão grandes aliados da Defesa Civil para a análise do índice de chuva em diferentes localidades, o que permitirá uma avaliação mais precisa das condições dos solos. Ele diz que as medições, por exemplo, permitem estabelecer o volume da água de chuva, se a terra está muito encharcada e, desta forma, observar se há riscos de deslizamentos, especialmente em áreas de risco, como o Parque Portugal. “Neste bairro existem cerca de 200 moradias, com aproximadamente 1.200 pessoas, cujas construções ficam em áreas de barrancos. No caso do solo ficar extremamente encharcado, há a possibilidade de deslizamentos de terra. A nossa maior preocupação é com desabamentos e soterramentos de casas e consequentemente mortes”, afirma.
       Matias esclarece que a preocupação está baseada em estudo realizado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, que analisou áreas de riscos no município em 2005, a pedido da Defesa Civil, e considerou a probabilidade de deslizamentos no Parque Portugal. “Felizmente até o momento não tivemos ocorrências do gênero”, informa.
Orientação
       Além da instalação de um pluviômetro no bairro, serão intensificadas, a partir desta sexta-feira, dia 8, as orientações de prevenção de ocorrências junto aos moradores locais. Para isso, serão distribuídos panfletos com dicas para melhorar as condições das moradias, de atenção ao primeiro sinal de perigo e o que fazer diante de uma emergência, no caso ligar imediatamente ao Corpo de Bombeiros, para o 193; Defesa Civil, 199; Guarda Municipal, 153; e Polícia Militar, 190.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Aquecedor de água

Conferindo placas em Garopaba, SC

Utilizando simplesmente uma mangueira preta no telhado temos grande eficácia.

domingo, 25 de agosto de 2013

Re: Chrysler's CCV was a pioneer of the plastic age

Valeu Felipe!

Estou deixando no Blog de PET, gostei de recuperar esta referência.

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Em 24 de agosto de 2013 22:12, Felipe <aventors@gmail.com> escreveu:

Oi Luiz,
 
aqui o carro revolucionário de PET de 97
 
- monobloco de 4 peças
 
com 95 kg
 
já na cor final (dispensa pintura),
 
motor de moto e peso total de

 
550 kg. Engavetado em 99.

http://www.bbc.com/autos/story/20130617-chrysler-ccv-pioneer-in-plastic

Abs